Aproveitando a presença de Thomas Kraker, lider da ADIDAS CANYONING TEAM, em Potugal e a estadia na Fraguinha, a Escola de Montanha fez uma breve entrevista sobre a passagem do Thomas em Portugal:

E.Montanha: O que achaste de Portugal?
Thomas Kcraker: Foi a minha 2ª vez em Portugal e foi igualmente surpreendente e bom como da primeira vez.
Adoro mesmo!
EM: E os nossos canyonings? Como os descreves?
TK: Como sabes, o canyoning é a minha paixão e eu já vi muitos canyons por todo o mundo.
O que eu mais gosto nos canyonings portugueses é o granito.Esta rocha tão dura faz com que as lagoas e cascatas sejam mais bonitas.
Mas o que é mesmo desconhecido e que eu adorei é a temperatura da água, que é muito agradável.
EM: Qual canyoning gostaste mais?
TK: Esta é umas das perguntas que eu tenho que responder mais vezes e é sempre difícil de dizer.
O Cabril no gerês foi realmente especial. mas a Cascata da Mizarela foi muito agradável também e no Rio Teixeira, o último salto de cerca de 20m, foi também muito bom. O que posso eu dizer? Acho que os últimos canyoning são sempre os que ficam na nossa cabeça como sendo os melhores.

EM: Sobre a qualidade dos guias de canyoning portugueses. Tiveste oportunidade de os ver trabalhar?
TK: Fico muito impressionado com a equipa que trabalha com o Joel e o Keita.
Estes guias da Tobogã são profissionais e muito simpáticos.
EM: E o que que achaste da comida e cerveja portuguesa?
TK: Eu gostei muito dos “snaks” no final dos canyonings, com cerveja fesca – “superblock” 😉
EM: Que ideia levas das pessoas de Portugal?
TK: O que posso eu dizer? Agora tenho amigos aqui. E as mulheres portuguesas são bonitas!!!

EM: E o retiro da Fraguinha? Gostaste do espaço?
TK: Um local fantástico para relaxar depois dum dia duro de canyoning.
Estou verdadeiramente ansioso por lá voltar com amigos ou clientes para fazer mais canyonings nesta região.
EM: Gostarias de voltar à Fraguinha, para voltar a fazer canyoning?
TK: Sim, de certeza que tenho mais canyonings para conhecer.

EM: E sobre a Escola de Montanha? Conheces outras empresas com o mesmo conceito, pela europa?
TK: Muitos dos meus amigos trabalham como guias de montanha. Por iss eu tenho um bom conhecimento sobre o que fazem e gosto muito desta profissão.
Estou certo que não é só diversão, mas passas muito tempo ao ar livre, a trabalhar muito intensamente com pessoas e sempre a gerir o risco. O que eu gostei na Escola de Montanha é que a empresa está focada em treinar pessoas em todo o tipo de práticas de montanha. Um guia de montanha precisa de dominar muitas competências para fazer um bom trabalho, mas uma é mais importate que as outras todas – a personalidade. Essa é a chave para o sucesso neta profissão. Ao conhecer o Nelson, sinto que é a pessoa certa para fazer este trabalho.
EM: A Escola de Montanha é um projeto jovem. Achas que vai numa boa direção?
TK: Tu não podes estar errado. Um guia de montanha tem que dominar tantas competências que consegue fazer muitas coisas mais.
Quem consegue avaliar melhor os riscos que um guia de montanha?
Quem consegue definir um plano mais adequado (accurate)?
… trabalhar com pessoas…
… é tão fidedigno (reliable)…
O que pode dar errado?
Thomas Kracker